Programa Semeando Vidas

Os tratamentos de câncer podem impactar ou até destruir a capaci­dade reprodutiva dos pacientes, atrapalhando sua possibilidade de gerar um filho no futuro. Com o aumento da detecção precoce da doença, estima-se que, em um fu­turo próximo pelo menos um em cada 250 adultos será sobrevivente de trat­amentos de câncer, pois a radioterapia e a quimioterapia em conjunto com cirurgias podem curar até 90% dos casos. Muitas pacientes mulheres se encontram em idade fértil e desejam ou desejarão no futuro terem filhos.

O tratamento do câncer é his­toricamente focado na erradicação da doença, e muitas vezes não leva em conta a fertilidade da paciente. O tratamento pode afetar tempo­rariamente ou ter um efeito devastador na fertilidade, seja pela remoção dos órgãos reprodutivos ou por ação de drogas citotóxicas e radioterapia sobre a função ovariana, levando à falência ovariana, menopausa precoce ou outros problemas relacionados à reprodução.

Poucos conhecem o impacto emocional da infertilidade nos indivíduos. Por isso, O IPGO, por meio de seu diretor Dr. Arnaldo Schizzi Cambiaghi, acredita na importância da família. O problema é que nem sempre essas mulheres jovens e muitas vezes solteiras têm condições de arcar com os custos financeiros desta preservação. É nestes casos que o PROGRAMA SEMEANDO VIDAS ajuda estas mulheres garantindo a gratuidade do tratamento médico realizado exclusivamente no IPGO.

Dr. Arnaldo Schizzi Cambiaghi acredita na família da mesma forma que é dito na Declaração Universal dos Direitos Humanos: “A procriação deve ser um direito de todos e é reconhecida na Declaração Universal dos Direitos do Homem (resolução da III Sessão Ordinária da Assembléia Geral das Nações Unidas, aprovada em Paris em 10 de dezembro de 1978). Nesta declaração, destaca-se que, além da igualdade e da dignidade, o ser humano tem direito de fundar uma família (Declaração Universal dos Direitos do Homem artigos III,VII e VVI, 1)”.

Além da sua experiência diária com casais inférteis que sofrem com a dificuldade em ter filhos, muitos deles fazendo verdadeiras peregrinações em várias clínicas na busca de uma gravidez, Cambiaghi também se preocupa com as mulheres jovens, muitas delas solteiras, que têm o diagnóstico de câncer e deverão fazer um tratamento agressivo, como por exemplo a quimioterapia, a qual, provavelmente, deverá devastar a sua fertilidade. O especialista lembra ainda de publicações médicas que advertem sobre a importância da preservação da fertilidade nessas pacientes, como na American CancerSociety. CA Cancer J Clin. 2006 Sep-Oct;56(5):251-3 que em um relato emocionante de uma paciente exclamou: – “I didn´t cry when I found out I had cancer, I cried when I found out it could affect my fertility”. Em tradução livre “Eu não chorei quando descobri que tinha câncer, eu chorei quando desco­bri que o tratamento desta doença poderia afetar minha fertilidade.”

Schover LR, Brey K, Lichtin A, et al: J ClinOncol, 2002 publicou: “O congelamento de sêmen é um fator emocional positivo na cura das neoplasias, mesmo que no futuro não seja utilizado.”

Um estudo realizado com 1041 mulheres entre 18 e 40 anos diagnosticadas com cinco tipos de câncer (leucemia, Doença de Hodgkin, linfoma não-Hodgkin, câncer de mama e câncer gastrointestinal) em 2012 pelo Dr. Joseph M Letourneau do Departmento de Ginecologia Obstetrícia e Ciência Reprodutiva da Universidade de Medicina da Califórnia, nos Estados Unidos, na revista NIH Public Access com o título “Pre-treatment fertility counseling and fertility preservation improve quality of life in reproductive age women with cancer” – em tradução livre “Aconselhamento para preservação da fertilidadeem mulheres com câncer na idade reprodutiva melhora a qualidade de vida”, demonstrou que somente 61% destas mulheres foram alertadas sobre a possibilidade do tratamento afetar a fertilidade. O aconselhamento pré-tratamento sobre a perda da fertilidade resultou em uma frustração menor em relação à doença e consequente melhora na qualidade de vida durante o periodo do tratamento. Por isso, mulheres em idade reprodutiva devem ter aconselhamento especializado e terem a oportunidade de tomar decisões ativas sobre a preservação da fertilidade.

A única saída nestes casos é PRESERVAR A FERTILIDADE antes do início do tratamento oncológico. E na maioria das vezes, o CONGELAMENTO DE ÓVULOS é a melhor solução.

O Programa

O PROGRAMA SEMEANDO VIDAS do IPGO oferece TRATAMENTO MÉDICO GRATUITO PARA O CONGELAMENTO DE ÓVULOS em pacientes oncológicas que estão em idade reprodutiva, desejam preservar sua fertilidade e têm o consentimento de seus médicos oncologistas. O programa é oferecido para mulheres solteiras ou casadas. Os MEDICAMENTOS necessários para a estimulação ovariana são oferecidos com descontos de até 100%, dependendo da disponibilidade dos laboratórios parceiros do IPGO. Os EXAMES DE LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS E O CUSTO LABORATORIAL DE EMBRIOLOGIA NÃO ESTÃO INCLUÍDOS neste programa.

As condições necessárias para participar deste programa são:

Qual o tempo de validade do programa SEMEANDO VIDAS?

Este projeto tem validade limitada e pode ser cancelado a qualquer momento sem aviso antecipado.

*ESTÃO INCLUÍDOS NO TRATAMENTO GRATUITO:

*NÃO ESTÃO INCLUÍDOS NO TRATAMENTO GRATUITO:

Acesse: www.ipgo.com.br • E-mail: saude@ipgo.com.br

Tel: (011) 3885-4333 / 3884-3218

As informações contidas neste site têm caráter informativo e educacional e, de nenhuma forma devem ser utilizadas para auto-diagnóstico, auto-tratamento e auto-medicação. Quando houver dúvidas, um médico deverá ser consultado. Somente ele está habilitado para praticar o ato médico, conforme recomendação do CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA.